segunda-feira, 27 de agosto de 2012

The one horror story that’s missing when Canadians talk about health care

Oi pessoal,
 
Assisti recentemente ao filme Sicko, do diretor Michael Moore, que mostra o quanto os americanos sofrem com os planos de saúde, já que a saúde pública é praticamente inexistente. O filme ainda faz um comparativo com os sistemas de saúde do Canadá, Inglaterra e França, que são totalmente gratuitos, e funcionam muito bem, de acordo com o filme.
Imagine se o Michael Moore morasse no Brasil, e quisesse fazer um filme para tudo que não funciona por aqui... rs
Acompanho também o site do diretor, que sempre tem uns artigos bem legais. Encontrei esse, da Dra. Jen Gunter, obstetra e ginecologista, que faz um comparativo entre saúde nos EUA x saúde no Canadá:
 

The one horror story that’s missing when Canadians talk about health care

I just spent a week in Canada. Most days were spent enjoying the glory that is a Manitoba summer on the sandy shores of lake Winnipeg, the kids playing in the water and building sandcastles while the parents chatted.
 
As often happens, when people find out that I’m a doctor, the conversation turns to medicine. I don’t think this is because I’m special somehow, but since everyone requires health care and almost always has a friend or family member struggling with some health issue it’s a common ground. People are eager for insider information. Unfortunately, most of the times people recount horror stories, although I suspect if I were a pilot conversation would veer to the travel industry and we’d all talk about the longest time we sat on the tarmac or the worst flight we ever endured.
 
I heard a story about a young woman, age 42, who felt she had to bully her doctor into an annual mammogram instead of every two years. She had no specific risk factors for breast cancer, but wanted a yearly screen. She was successful, and at her yearly mammogram a cancer was diagnosed (fortunately stage 1). Unfortunately, she was going to need chemo and radiation, but thankful it was caught and that she had advocated for herself. I have heard very similar stories south of the border as well.
 
I heard a story about an elderly father with a severe gastrointestinal bleed while he was in the hospital. How the bed filled with blood in front of the family. How the brand new Intern muffed explaining the DNR and the agony of deciding whether or not to surgically intervene in this situation. This too is familiar territory.
 
I heard about transfers to hospitals because more acute care was needed.
 
I heard about post-operative infections.
 
And I shared my own mother’s issues, a hip replacement in December where the fracture was missed on the post operative x-ray. A few days after coming home the fracture grew and her femur shattered. She was taken by ambulance to the hospital and needed both a second hip replacement and the fracture required an intricate system of pins and wire. I spoke about how she spent 6 weeks in an inpatient hospital getting intense rehabilitation and eight months later was still getting physical therapy.
 
I heard nothing about co-pays, nothing about fighting with an insurance company to get a drug or procedure approved, and nothing about limits to the allowed number of physical therapy visits a year.
Money was startling absent from every conversation about health care.
 
I got back to the cottage and poured a glass of wine from the $9 bottle that cost me $16 at the Liquor Commission in Winnipeg and reflected on the conversation at the beach.
 
I’d rather pay more for my wine and not worry about affording health care than the other way around.

Fonte: http://www.michaelmoore.com/words/mike-friends-blog/one-horror-story-s-missing-when-canadians-talk-about-health-care

Abraços,
Lois

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

SPCA de Montreal - Mudanças na legislação referente a animais considerados "perigosos"

Olá pessoal,

Conforme noticiado no site da SPCA de Montreal, e também pelos amigos do blog Cariocas no Quebec, há um novo projeto de lei em Montreal que propõe que os cachorros considerados perigosos sejam sacrificados. Para ser considerado "perigoso", basta que o cão seja acusado de causar qualquer ferimento a humanos ou outro animal, mesmo que seja um arranhão, ou que ele estivesse apenas tentando se defender ou defender o dono de algo.
Nós, que dividimos a casa com três rottweilers que têm alma de poodle, estamos indignados e preocupados ao mesmo tempo. Sabemos que os cachorros, especialmente os de grande porte, podem nos arranhar durante uma brincadeira, e nem por isso são perigosos. Além disso, caso algum estranho tente entrar em nossa casa, nossos cachorros provavelmente atacarão, mas de quem é a culpa? Do cachorro que está defendendo seus donos, ou do estranho que entrou sem permissão???

Segue o texto publicado pela SPCA:

La SPCA est extrêmement préoccupée par le nouveau règlement proposé par la Ville de Montréal concernant les chiens dangereux

Le 2 août 2012, dans Nouvelles, par spca 
                
Le 26 juillet 2012, Wicca, une chienne déclarée dangereuse par la Ville de Montréal, a été mise à mort à la fourrière Le Berger Blanc, après que la Ville ait refusé de prendre en compte le rapport d’un vétérinaire comportementaliste certifié qui avait évalué Wicca. L’histoire de Wicca, qui a soulevé l’indignation ici et dans le monde entier, met en évidence les failles du règlement actuel en matière de contrôle animal de la Ville de Montréal.
De plus, le nouveau règlement qui sera mis de l’avant sous peu par la Ville est encore plus problématique, puisqu’il prévoit l’euthanasie obligatoire et automatique de tout chien ayant causé une lacération de la peau, peu importe le contexte ou la gravité de la blessure. Si un chien égratigne superficiellement un autre chien en jouant dans un parc à chien ou s’il mord quelqu’un en essayant de se défendre, la Ville serait tenue de condamner ce chien à mort. Ce nouveau règlement pourrait donc causer la mort de centaines et même de milliers de chiens, dont bon nombre ne posent aucun danger réel. Par ailleurs, les propriétaires de chiens qui souhaitent contester l’ordre d’euthanasie ne disposeraient que de 24 heures pour obtenir une évaluation comportementale de leur animal. Ce délai est insuffisant puisque le temps d’attente pour consulter un tel spécialiste à Montréal est typiquement d’au moins une semaine.
La SPCA de Montréal invite les citoyens à communiquer avec le bureau du maire afin d’exprimer leur inquiétude au sujet du règlement actuel et du règlement futur proposé par la Ville et de demander que ces règlements soient modifiés de sorte à assurer la sécurité du public sans pour autant imposer des conséquences injustifiées aux animaux et aux citoyens de Montréal.
Un modèle de lettre adressée à la Ville de Montréal pour ceux et celles qui y résident est disponible ici. Veuillez la télécharger et la faire parvenir au maire de Montréal.
Un modèle de lettre adressée à la Ville de Montréal pour ceux et celles qui n’y résident pas actuellement est disponible ici. Veuillez la télécharger et la faire parvenir au maire de Montréal.
Merci de votre collaboration!

Modelo de carta a ser enviada ao prefeito de Montreal para os que residem em Montreal: http://www.spca.com/wordpspca/wp-content/uploads/2012/08/letter-from-citizens-to-mayor-french-FINAL.docx

Modelo de carta a ser enviada ao prefeito de Montreal para os que não residem em Montreal: http://www.spca.com/wordpspca/wp-content/uploads/2012/08/letter-from-citizens-to-mayor-non-montreal-french-FINAL.docx

Obrigada,

Lois e Brian


quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O nosso cartão NÃO bloqueou o débito \o/

Amigos, o consulado conseguiu debitar a taxa de 906 dólares canadenses em nosso cartão de crédito!
Estávamos super apreensivos se nosso banco ia bloquear ou não a taxa, mas na sexta-feira, dia 27/07, tivemos a confirmação que o valor já estava em nossa fatura.
Minha dica então para quem ainda vai enviar os documentos ou ainda não teve o débito no cartão é:
- Ligar para o banco/operadora do cartão avisando que vai haver um débito no valor de XXX, em dólares canadenses, referente ao consulado canadense, e que poderá ocorrer no período de um ano a partir de hoje (nunca sabemos quando vão debitar o cartão de fato, então é melhor deixar avisado para o ano inteiro);
- Anotar protocolo da ligação, nome da atendente, dia e horário (caso o banco bloqueie o débito depois, dá pra pelo menos processar);
- Torcer para que seu banco proceda conforme o solicitado.

Além disso, é importante ter paciência para explicar de-ta-lha-da-men-te o que você quer, pois a atendente que falou comigo primeiro achou que eu tinha comprado alguma coisa e não me lembrava da data, depois imaginou que seriam parcelas mensais do consulado... mas no final deu tudo certo, e isso é que importa!

Abraços,
Lois e Brian